quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A pokébola me pegou - Parte 1

Pokémon surgiu no Japão em 1996 com os jogos “Pokémon Green Version” e “Pokémon Red Version” para GameBoy. De lá para cá ganhou novas versões, desenhos, mangás, filmes, variações no estilo, se tornou o RPG mais vendido do mundo, é a segunda franquia mais lucrativa no mundo dos games e tem milhões (quem sabe bilhões?) de fãs espalhados pelo mundo. Em 15 anos Pokémon superou outras séries famosas e mais antigas como “Final Fantasy”, “Sonic” e “The Legend of Zelda”.

 Eles estão em todo lugar. =0

Alguém pode estar se perguntando, como pode um bando de criaturas ser tão popular? Bem isso eu tentarei explicar, baseado na minha experiência com esse fantástico jogo.


Pokémon Blue – O Início


Sinceramente não há muito o que se falar nessa primeira parte, acredito que ela seja normal a todos que começaram jogando durante a infância.

O ano era... Digamos... 199X! Pokémon já estava passando na TV e animado com isso fiz o que muitas crianças fizeram, pedi um GameBoy de presente. Na época eu não entendia muito do jogo, até porque estava em inglês. Simplesmente aumentava o nível dos meus bichinhos e seguia em frente, tudo isso seguindo o desenho animado. Então, por que eu jogava Pokémon nessa época?

Transformar em desenho provavelmente foi a melhor jogada de marketing da Nintendo com a série. Transformers já havia feito isso antes (para quem não sabe, a série animada foi criada com o objetivo de vender brinquedos), mas Pokémon elevou isso a um novo nível. A chance de “viver” tudo que acontecia no desenho dentro de casa é algo tentador para uma criança.  Sem falar que era moda, todos falavam sobre esses monstrinhos. Eu comia Fandangos e encontrava um Pikachu, bebia guaraná e capturava um Pidgeot.

"Gotta catch'em all !!" (saudades disso)

Pokémon é RPG, um gênero que nunca foi meu favorito, e na idade que eu tinha, odiava. RPGs necessitam de leitura, paciência e estratégia em grande parte do jogo e quando eu ligava um vídeo game não queria “perder tempo” queria diversão na hora. A grande sacada foi que devido ao desenho boa parte desses “empecilhos” não existiam:
- Não precisei ler nada, pois sabia a história, e os comandos são bem intuitivos.
- Não precisei bolar estratégias, pois imitava o desenho.
- Não precisei de paciência, pois ela não é necessária quando você está aproveitando o momento.
Que eu me lembre agora, a única coisa que me atrapalhava era o fato do jogo ser inglês, o que gerava confusão na hora de escolher os ataques.

Resumindo minha “fase criança” com Pokémon: O desenho me cativou, e a possibilidade de poder realizar tudo que era mostrado na animação, acendeu o desejo de possuir o jogo. Minha diversão era proporcionada por esse motivo simples e "bobo".

E 15 anos depois aqui estou, escrevendo neste blog sobre como mesmo passando pela adolescência e virando adulto continuo jogando.  Ah sim, o desenho ainda passa. Minha jornada com ele acabou em Johto, mas observo sempre uma nova geração de treinadores chegando por esse caminho.

O que ainda me prende? Vamos ver no próximo post.

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